terça-feira, 2 de novembro de 2010

Passeios! Coleira? Enforcador? Peitoral?

Você leva seu cão para passeear?
Ou é ele quem o leva?


Coleira => acessório fixado através de fivela, velcro ou encaixes que fica em volta do pescoço, geralmente de tecido ou de couro.
Guia => acessório que é engatado em uma de suas extremidades à coleira ou ao enforcador, ficando a outra extremidade justamente entrelaçada a uma das mãos do condutor.
Enforcador => acessório que fica em volta do pescoço com um elo em cada uma de suas duas extremidades, podendo ser em metal ou tecido.
Peitoral => acessório fixado entre o peito e ante-peito através de fivela, velcro ou encaixes que fica em volta do pescoço, geralmente de tecido ou de couro.

Atualmente sabemos que é incontestável a necessidade de passeios diários com nossos cães, independente de possuirmos ou não um quintal. Pois a rua além de aumentar o universo dos cães socializando-os, exercita de forma diferenciada em função dos inúmeros estímulos que apresenta.
Porém é muito comum ver cães que levam seus donos para passear e via de regra tal fato torna o passeio muitíssimo desagradável. Ensinar seu cão a andar corretamente é bastante simples, dentre outros fatores a escolha das ferramentas adequadas é de suma importância.

A melhor opção em nossa experiência ao treinar cães durante alguns anos, pelo menos no início do trabalho independende do porte do cão é o Enforcador sem sombra de dúvidas, depois caso seja a vontade do proprietário até pode se usar uma coleira. Pois o Enforcador proporciona maior controle e extrema segurança, permitindo inclusive, desde que colocado e utilizado através da técnica correta a condução de um Fila, de um Mastiff ou de um Rottweiler por uma criança, pois a força aplicada nesse caso é praticamente nula.

Um Enforcador de elos em metal ou de tecido não machuca e não cuasa nemnhum problema ao animal. O que não indicamos em hipótese alguma é a utilização da Carrana (Enforcador de grampos/espinhos internos), pois além de machucar o animal não proporciona segurança alguma uma vez que com o passar do tempo os grampos se soltam do nada durante o passeio. Atualmente também podemos contar com Headcollars (coleiras que envolvem ao mesmo tempo o pescoço e o focinho do cão), os quais também proporcionam conforto e segurança ao passeio.

O Peitoral é muito bonito e bastante utilizado principalmente por proprietários de cães de pequeno porte, no entanto existem várias contra indicações para utilização do mesmo. Como por exmplo o emarranhar da pelagem no caso de cães de pêlo longo, movimentação inadequada em função do desconforto e em algum casos até problemas de coluna uma vez que o centro de aplicação de sua força se faz diretamente sobre essa área.

Lembre-se:
# Se você possui um cão em que a legislação indica o uso de Focinheiras não o leve para o passeio sem a utilização de uma.
# Um Cata-Caca e um Bebedouro para Passeios também não podem faltar.
# CÃO CANSADO É CÃO FELIZ!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cães que Comem Fezes

Coprofagia é o ato de comer as fezes (as próprias ou de outros animais).

Embora o ato de comer fezes nos pareça repuguinante, para os cães essa é uma atitude muitíssimo comum, sendo assim não fique pensando que o seu cachorro é nojento ou anormal por causa disso.
Tanto que uma boa cadela (mãe) ao dar a luz lambe os órgãos genitais dos filhotes após cada mamada, objetivando estimulá-los a urinar e a defecar, sem tal estímulo os filhotinhos não conseguiriam fazer suas necessidades fisiológicas. Tanto que em ninhadas onde a mãe falece, temos que realizar tal trabalho utilizando algodão ou gaze embebido em glicerina estéril para que a ninhada sobreviva.

Conseguir determinar a causa exata da coprofagia via de regra é um verdadeiro desafio em função da grande variedade de situações que predispõem o animal:
Causas Clínicas:
Verminose, carência alimentar, pancreatite, deficiência de enzimas digestivas ou outros problemas no aparelho digestivo.
Causas Comportamentais/Condições de insatisfação em geral: ansiedade, stress, confinamento, para chamar a atenção, para não ser punido por ter feito as necessidades no lugar errado.
Tratamentos:
Em função da ampla dificuldade na determinação da causa, os tratamentos propostos não são uniformes e em função disso sugerimos uma série de medidas a serem seguidas, as quais conseguem obter êxito em um grande número de casos.
# Aumento do número de refeições diárias.
# Aumento da atividade física (passeios, exercícios com brinquedos interativos, natação, esteira, etc.).
# Modificação da palatabilidade das fezes (Via oral ou através de borrifação direta sobre as fezes).
# Se possível efetuar modificação ambiental impedindo o acesso as fezes.

Coprovet: Anticoprofágico via oral em comprimidos fabricado pela Coveli.
Segundo o fabricante estudos demonstraram a eficácia do fármaco entre 95-98% dos casos em cães e de 50% nos casos em gatos.

Anti-Coprofágico Spray da Pet Minato: para borrifar diretamente sobre as fezes.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

TRANSPORTE DE CÃES E GATOS EM VEÍCULOS

Transporte seu Pet com Segurança e sem Multas!
O transporte de animais no Brasil está regulamentado através da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o novo Código de Nacional de Trânsito.
Dentre os artigos do novo Código, destacamos alguns assuntos de relevância em nosso caso:
Os artigos 235 e 252 estabelecem algumas normas, sendo que o 235 não permite o transporte de animais em caçambas abertas de Pick-ups ou com a cabeça para fora da janela.
Já o artigo 252 proíbe o motorista de dirigir com um animal no colo.
Essas atividades são consideradas, respectivamente, infrações graves e médias, gerando pontuação de 5 e 4 pontos na carteira de habilitação do motorista infrator e multa de 120 e 80 UFIR/s.
Face ao exposto, alguns acessórios encontrados no mercado pet atualmente passaram a ser de suma importância para que o transporte de seu amigão em seu carro esteja em conformidade com a lei além de proporcionar segurança e qualidade ao passeio. São eles: caixa de transporte, cinto de segurança especifico, grade de contenção.

DICAS:
* Evite alimentar seu amigão nas 3 últimas horas antes do passeio e/ou viagem.
* Sempre que possível procure transportar seu pet em dias mais frescos ou durante a noite, uma vez que à sensibilidade deles ao calor é muito grande, podendo inclusive coloca-los em risco de vida. Caso seu veículo possua ar condicionado o ideal é utiliza-lo sempre que for efetuar o transporte de seu animalzinho. Nos casos de ausência do mesmo deixar sempre todas as janelas abertas para que haja total ventilação sobre o animal.
* Nos casos de viagens é bom ter em mente que serão necessárias paradas pré estabelecidas: para fornecer água, fazer xixi, fazer cocô. Além disso, os locais das paradas deverão ser escolhidos a dedo, dando sempre preferência aos locais arborizados e ventilados para estacionar o veículo e passear com seu amigão. Em se tratando de viagens inter-estaduais não esquecer de solicitar ao seu Médico Veterinário o Atestado de Sanidade do animal, o qual é exigido pelo Ministério da Agricultura.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Higiene Bucal para Cães e Gatos

Escovar os Dentes de Cães e Gatos é Frescura?

Claro que não. Na verdade a higiene bucal de nossos mascotes é tão importante para a saúde deles quanto é para nosssa.

Sem higiene bucal ocorre a formação de placa bacteriana a qual é responsável pelo mal hálito e pelo acúmulo de tártaro que nada mais é senão a mineralização da placa bacteriana, ou seja, um depósito de minerais oriundos da saliva e do resto de alimentos.

O acúmulo de tátaro via de regra causa gengivite e periodontite, caracterizando assim a doença periodontal, a qual acomete os tecidos de suporte (gengiva) e sustentação dos dentes.

A conseqüência mais grave da doença periodontal é que tais bactérias e seus metabólitos caiam por um motivo qualquer na corrente sangüínea e que dessa forma venham a se alojarem em órgãos vitais como rins, coração, fígado entre outros.

Por isso é de fundamental importância que tomemos algumas medidas que visam a minimizar tais riscos:

Como por exemplo fornecer aos nossos amigos de forma rotineira ração seca, além de deixarmos ao seu dispor brinquedinhos (conhecidos como dental bone), biscoitinhos e ossinhos específicos que evitam o acúmulo do tártaro.

Sendo também de suma importância procecer diariamente a escovação dos dentes utilizando material adequado (dedeira ou escova apropriada) e Pasta de Dentes específica para cães e Gatos as quais não contém Flúor e podem ser engolidas sem nenhum problema para saúde de nossos amigões.

domingo, 25 de julho de 2010

Banho de Inverno para Cães e Gatos

Com a chegada do inverno ficamos com receio em dar banhos tracionais (água, shampoo, etc) em nossos amigões, em função disso o Banho à Seco torna-se uma recomendação sem igual para essa época, pois ao contrário do que muitos pensam o mesmo não é só indicado para o caso de filhotes é também sem sombra de dúvidas uma excelente e eficaz opção para cães adultos, principalmente em épocas de temperaturas mais baixas. Além de tudo o Banho à Seco é bem mais rápido, muito eficaz e ecológico pois dispensa a utilização de água. O Banho à Seco também é indicado no caso de animais debilitados ou mesmo na limpeza das patinhas após aos passeios.
Para animais de pêlo curto indicamos o Astor Loção de Limpeza para Cães de Gatos:
Modo de Usar - aplicar pequena quantidade por toda pelagem, massageando no sentido contrário ao nascimento dos pêlos, em seguida escovar a pelagem até que o produto desapareça por completo. Sugerimos a repetição o processo até duas vezes por semana em filhotes e sempre que necessário em se tratando de adultos.
No caso de animais de animais de pêlo longo indicamos o Fluído Desembaraçador Pet Society o qual além de realizar o Banho à Seco com grande eficácia neutralizando os odores desagradáveis promoverá a remoção dos nós evitando também nova formação dos mesmos, deixando as pelagens de nossos amigões com maciez e beleza sem igual:
Modo de Usar: - aplicar o produto sobre a pelagem, espalhar levemente com as mãos e proceder a escovação normal. Sugerimos a repetição o processo até duas vezes por semana em filhotes e sempre que necessário em se tratando de adultos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Posse Responsável

Antes de ter um animal ,faça a si mesmo, as seguintes perguntas:
-Estou consciente de que terei um companheiro para mais ou menos 15 anos de convivência?
-Tenho condições financeiras suficientes para fornecer-lhe comida de qualidade e um espaço adequado?
-Tenho tempo para dar-lhe atenção, carinho e os cuidados necessários?
-Estou preparado para dividir minha vida com alguém que, além de muito reconhecimento e carinho, dependerá de mim para o resto da vida?
-A minha família aceitará bem o meu novo amigo?
Diante de tantos casos de abandono e maus-tratos, achamos que é chegada a hora de alertarmos á população brasileira sobre os critérios para a posse responsável de animais domésticos.
Muitas pessoas não sabem , mas agredir ou abandonar animais domésticos, silvestres ou domesticados é crime previsto pela Lei de Crimes Ambientais, 9.605/98, artigo 32.
Está cientifícamente provado que ter um animal de estimação , faz muito bem á saúde mental e física, mas ao adquirir( ou preferencialmente adotar) é necessário ter bom senso , responsabilidade e muito amor para oferecer a ele.
Idealizamos algumas dicas educativas para quem decidiu em ter ao seu lado um bicho feliz:
- Nunca capture animais silvestres (pássaros, répteis, primatas). Você poderá ser indiciado por tráfico;
-Ao invés de comprar, prefira adotar um animal de um abrigo. Você estará ajudando a tirar das ruas um animal carente, além de não incentivar a reprodução e o comércio ilegal de cães e gatos;
-Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, nunca solto na rua.
Para os cães, passeios são fundamentais, mas somente com coleira/guia e conduzido por quem possa conter o animal;
-Cuide da saúde física do animal; dê atenção, carinho e um ambiente adequado;
Dê educação, se necessário por meio de adestramento, mas respeite as características do animal;
-Recolha e jogue os dejetos em local apropriado;
-Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local;
-Impeça as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
A POSSE RESPONSÁVEL É CIDADANIA , POR ISTO, É UM DEVER DE TODOS INCENTIVÁ-LA!.
_________________________________________
Este Boletim é um somatório de idéias das pessoas que participam do Grupo de Debates Animalivre sobre o tema apresentado, com o intuito de prestar uma colaboração efetiva no processo de conscientização.
Relatora: Janaina Rios -Salvador -BA
Colaboradoras:
Carla Dassa - Araraquara - SP
Associação Araraquarense de Proteção Animal
Denize Datro Furtado-Porto Alegre - RS
Gatos & Amigos
Maria Lucia Metello - Campo Grande - MS
Abrigo dos Bichos
Thais Vaz Oliveira - São Bento do Sul - SC
Para participar do Animalivre
Envie um email em branco para
animalivre-subscribe@yahoogrupos.com.br

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O FILA PRETO:
(por Hebert de Melo Secundo)

Constantemente recebemos cartas e telefonemas tanto de criadores de Fila quanto de pessoas desejosas de se tornarem novos criadores e, uma das principais consultas vem sendo sobre a autenticidade do Fila Preto. O objetivo principal do FILA-RJ é a Preservação e Divulgação da Raça alicerçada, principalmente, no seu Aperfeiçoamento. O Fila é um cão em evolução com 3 padrões oficiais em 52 anos (1946,1976,1984), e, possivelmente, ainda venha a ter outros em função da evolução do seu aperfeiçoamento rácico. Procuramos tecer alguns comentários elucidativos trazendo a baila alguns pontos de vista de quem escreve este artigo como, também, sinteses de artigos ja publicados em nossa pouca, mas discutida, literatura sobre o Fila Brasileiro.
1- O cão de Fila de cor preta já existia antes do reconhecimento oficial da raça?.
Antes e por ocasião do reconhecimento oficial do Fila Brasileiro na década de 40 ( fila nacional ), ao lado dos filas dourados, tigrados, etc., o fila preto comprovadamente já existia. Provas existentes:
- Ano de 1907 - Fila preto de nome Africano é mostrado em documentação fotográfica junto ao então Cel. Engenheiro Candido Mariano da Silva Rondon e seu grupo.
- O criador mineiro William Frederik Chalmers conheceu o primeiro fila há quase 60 anos passados. Era de cor preta e chamava-se Zulu.
- No ano de 1914: o ex-presidente norte-americano Theodor Roosevelt, em uma excursão de caça em Mato Grosso, Brasil, faz um relato sobre cães cabeçudos onceiros. Entre eles julgava melhor um de cor preta.
- Ano de 1928: o pai do senhor Enio Monte adquire o fila preto Tupi, de tropeiros da região de Sorocaba.
- De 1946 a 1957, segundo arquivo do BKC, foram dados registros iniciais (RI) à 412 filas, dentre os quais 10 pretos.
- Junho de 1963: Revista Caça e Pesca nº 265- artigo a Cor do Fila - autoria : Paulo Santos Cruz (Mestre de Criação da Cafib e considerado, pela Cafib, o pai da raça Fila Brasileiro). Sobre a cor preta -fls 242, diz: "Recentemente um escritor indagou sobre a permissão da cor preta no Mastiff. Ora por volta do ano 1600, negro era a cor predominante, com mancha amarela nas bochechas e branco nas pernas".
"Em suma, admitida pela própria Cafib ( O Fila, ano II - nº 13- pag. 4 ), a teoria do caldeamento Mastiff, Bloodhound e Bulldog, e conhecendo as inúmeras raças que formaram ou influenciaram a formação destas três, somos forçados a admitir que, com tal arco-íris em sua ascendência, a raça Fila tem, obrigatoriamente, de possuir exemplares das mais variadas colorações".
2- As três raças de cães ( Mastiff Inglês, Bulldog, Bloodhound ) aceitas de modo genérico como a linhagem básica na formação do Fila, possuem ou possuiram cor preta?
Consultas da cor preta no padrão dos Bloodhounds ( Brey, C.F. e Reed, L.F., The Complete Bloodhound, 1984 ) e da cor preta nos ancestrais do Mastiff Inglês ( livro do Reverendo Wynn ) demostram que, nas 3 raças tidas como básicas na formação do Fila, há genes responsáveis pela cor preta.
3- Durante os vários séculos de sua formação aqui no Brasil até o reconhecimento do Fila por clubes especializados ou entidades cinófilas, poder-se-ia afirmar que não aconteceram cruzamentos com outras raças, justificando a variedade de tipos e cores?
A resposta a esta interrogação só pode ser afirmativa, isto é: em tempos remotos, na inexistência de entidades cinófilas disciplinadoras dos cruzamentos das raças caninas, seria impossível evitar-se a mistura com cães de outras linhagens. O Fila foi criado no interior do país, solto nas fazendas, sítios, casas e em contato com outras diversas raças; será que nunca houve um cruzamento com alguma raça de cor preta?. Pode-se mesmo afirmar que tal miscigenação não apenas teria acontecido, como também deve ter tido razoável importância na Heterogeneidade dos fenótipos e genótipos dos filas atuais.
4- Devem ser eliminados os exemplares pretos atípicos?
A resposta deve ser sim, porém desde que se leve em consideração o "aprimoramento dos padrões raciais, independentemente da cor". É necessário ressaltar que a falta de tipicidade não é um atributo particular do Fila preto. Ela é encontrada nas exposições cinófilas e entre os criadores, nos fila tigrados e dourados, etc, de forma equivalente, consideradas as devidas proporções em termos numéricos. Tudo o que um fila preto autêntico tem os outros também tem, a começar pela falta de homogeneidade...Assim, para fins de aprimoramento do padrão da raça, as exigências devem ser validas tanto para o Fila preto quanto para o dourado, tigrado, etc.
5- Como conclusão pode-se resumir em decorrência das evidências acima:
O cão de Fila preto já existe desde os tempos antigos, sua formação tem se processado do mesmo modo que as dos demais Filas enquadrados atualmente em termos de cor e demais caracteres, dentro dos padrões desejáveis.
Ha nas três raças basicamente formadoras do nosso Fila genes responsáveis pela cor preta . No Bloodhound a cor preta consta inclusive do padrão da raça (Brey,C.F. e Reed, L.F. The Complete Bloodhound,1984).
Nos vários séculos de sua formação aqui no Brasil, além da carga genética procedente do Mastiff Inglês, Bulldog e Bloodhound, houve a participação de genes recebidos da mistura com cães de outras raças.
A heterogeneidade ou a atipicidade pode ser encontrada em filas das várias cores. As exigências para o aprimoramento dos padrões raciais devem ter igual validade para todas elas. Não queremos aqui provar a origem do Fila preto ou mesmo discutir assuntos históricos, técnicos e/ou científicos sobre a raça pois sabemos que o que temos de real sobre a raça são apenas teorias de alguns estudiosos sobre assuntos cinófilos mas que se prendem apenas em suposições, em teorias, sem provas concretas que atestem tais teorias. Muito se tem falado sobre a origem do Fila Brasileiro e mestiçagem na raça. Ora, quando uma raça não é apurada em laboratório, quaisquer teorias quanto a verdadeira origem desta raça ficará sempre no campo da suposição. Sabemos que o Fila Brasileiro surgiu nas fazendas, lidando com o gado, solto nos campos e matas, em contato, inclusive, com cães de outras raças. A própria natureza se incubiu de, através de livres acasalamentos e sobrevivência dos mais fortes as condições inóspitas do seu habitat, aperfeiçoar as qualidades marcantes do Fila Brasileiro. Sabemos que, em certa época, houve a introdução, por alguns criadores, do sangue Mastiff Inglês, Mastim Napolitano, Dogue Alemão e, até mesmo do Bloodhound, dai o resurgimento mais marcante de algumas características típicas destas raças em vários exemplares atuais de Fila Brasileiro. Muitos defensores da pureza rácica do Fila Brasileiro contestam tais características taxando tais exemplares de "mestiços" como se o Fila não fosse, originariamente, um cão mestiçado aquelas raças. Prendem-se a contestar tais características e esquecem-se do principal; a "Evolução da Raça !" Esquecem-se de discutir as atuais qualidades da raça e em quais quesitos houve melhoria , ou, mesmo, aonde melhorar o Padrão Oficial para que o mesmo se adapte a essas melhorias. O importante seria discutir a "Qualidade x Padronização do Fila Atual" Por esse motivo, qualquer afirmação categórica sobre a origem da raça e a sua trajetória até os dias atuais estará sempre no campo da suposição. O importante é o hoje e o que se quer da raça, dai a real importância de um Padrão Oficial que permita a "fixação" da raça aliada a uma qualidade superior, cada vez mais apurada.
Em resumo, o Fila é uma raça que caminha a passos largos no caminho do aperfeiçoamento. O mesmo deve ser guiado através de padrões dinâmicos, evolutivos, estabelecido por técnicos e criadores devotados a raça, botando prá fora o que o Fila tem dele próprio, valorizando o que lhe é positivo. E tudo isso pode ser feito dentro das leis genéticas e com bom senso. Acreditamos que opiniões sem respaldo científico que provem geneticamente a não autenticidade do Fila Preto só trazem malefícios ao aperfeiçoamento da raça. Se o Fila Brasileiro possui um Padrão Oficial da raça que da autenticidade ao Fila preto, reconhecido internacionalmente, por que mancha-lo com opiniões sem embasamentos históricos, técnicos ou científicos, pondo em risco, inclusive, a integridade da CBKC ?. Se estes embasamentos existem, por que não demostra-los junto à CBKC e alterar, desta forma, o Padrão Oficial da raça? -Seria uma forma autêntica de luta pela raça -. A autenticidade do Fila não esta na cor . Esta, sim, nos predicados que formam o seu Padrão Oficial. Combatamos, sim, o que fuja a este padrão. Será que daqui a 10, 20, 50 anos, talvez , com novas mudanças no padrão oficial, poderemos taxar os Filas atuais que se enquadram no padrão atual, de filas não autênticos ou de Filas não puros?.. Não existe Fila preto puro (?..!..). A afirmativa deve ser; não existe Fila puro !... mas, sim, Fila dentro do padrão oficial atual e Fila fora do padrão oficial atual.. Usemos o bom senso em nos preocuparmos , sim, com a divulgação dos pontos positivos do Fila em prol do conhecimento internacional. Procuremos valorizar as suas inúmeras qualidades sem lançarmos dúvidas ao ar daquilo que não podemos provar técnica e cientificamente e se, por acaso, o pudermos que demostremos as autoridades competentes tal conhecimento, baseado em provas reais ao invés de nos determos em minúcias abstratas que em nada contribuem e só confundem criadores e candidatos a criação.
"Ha certas crenças que as raças nasceram acabadas e puras, em determinada região, como Adão e Eva sairam das mãos do Criador. Acabadas e puras, e sobretudo fixas..."
"A raça esta longe de ser uma coisa estatica, pois e antes de tudo, um estagio no processo evolutivo de certa populaçao, em constante processo de adaptaçao ao ambiente." Octávio Domingues

Hebert de Melo Secundo
-Criador de Fila Brasileiro desde 1978 - Prop. Canil Solar da América.
Fontes de Consulta: Síntese do artigo do Dr. Fausto J. Santos Soares (Canil Entre Folhas) publicado em Atualidades CANINAS e Veterinárias, O Grande Livro do Fila Brasileiro autoria do Dr. Procópio do Valle e colaboradores,

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cães Gostam de Grama

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno, viralata ou de raça, comendo grama. Há muitas razões para esse tipo de comportamento,mais do que normal, em nossos queridos cães. Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston:

Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros. Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos porque, na realidade, é uma parte normal da dieta deles... Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles... Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.

Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem grama quando estão correndo e caçando. Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia). Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado...

E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago\"enjoado\". A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal vomitar a comida \"indesejada\" ou o \"veneno\" ingerido... A grama, também, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino. O mais interessante é que o ato de comer grama faz com que nossos cães, mesmo involuntariamente, consumam um produto muito importante para a saúde: a clorofila.

A clorofila inibe o crescimento bacteriano em feridas, combate as infecções de gengiva, de garganta e de úlceras grásticas e inflamações de intestino. É responsável pela renovação de tecidos, promove uma flora intestinal saudável e ativa enzimas para produzir vitaminas A, E e K. Mas, cuidado, aquela graminha do jardim, do quintal ou da calçada pode estar contaminada com agrotóxicos e poluição, a ingestão desses \"verdinhos\" pode ser tóxica e, também, o que é muito preocupante, trazer vermes e parasitas para o seu animal. Mas a tecnologia aliada à natureza tudo pode e tudo providencia... Há no mercado nacional um produto chamado Graminha Para Cães, para que os nossos amigos possam se abastecer de fibras vegetais e clorofila, sem qualquer tipo de aditivo químico... É um potinho com tampa, dentro há sementes de aveia, milheto e azevém, misturadas a um substrato inerte. Basta abrir o potinho, colocar água e em 6 a 8 dias obter brotos verdes, tenros e nutritivos que eles vão adorar e devorar. É um produto natural, sem agrotóxicos, sem contaminações, livres de vermes. Além de fibras vegetais, os brotos comestíveis são ricos em vitaminas, sais minerais, aminoácidos e micronutrientes. Bastam algumas folhinhas por dia para a satisfação de nossos amiguinhos... É saudável e nossos cães agradecem...

Laudo J.L. Bernardes
Diretor de Operações da
PetPira Produtos Para Animais Ltda
(19) 3421.8504

sábado, 8 de maio de 2010

Condicionamento do Xixi

Visualizar em: http://www.canilpguaratiba.com/html/Condicionamento_Xixi.html
Com toda certeza os produtos a venda no mercado atualmente são de suma importância para o aprendizado das necessidades fisiológicas de nossos mascotes no local que desejamos, mas colocarmos toda à responsabilidade dessa tarefa somente sobre os produtos é um grave erro, para obtermos sucesso temos que ir além, ou seja, é necessário também mudar a postura de todos dentro de casa em relação a esse problema. Abaixo algumas dicas:
1º Devemos escolher o local onde desejamos que o cão faça as suas necessidades.
2º Nesse local devemos burrifar um Educador Sanitário.
3º Colocar um Eliminador de Odores em todos os locais onde o seu mascote fez o xixi e/ou coco e não devia ter feito, objetivando minimizar as recidivas devido ao odor deixado no ambiente e depois burrifar um Repelente de ambientes tipo Repell Pet ou No Dog No Cat para repelir o animalzinho.
4º Sempre dar broncas quando ele errar e sempre dar muito carinho e/ou recompensa-lo com um petisco quando acertar. Lembrando sempre que a velocidade de aprendizado do cão é de 1,8 segundos, ou seja, para que ele consiga associar precisamos chamar a atenção logo após ao erro cometido, caso contrário não conseguiremos chegar a lugar algum.
5º É atraves da repetibilidade de situações agradáveis e desagradáveis que nossos amigos acabam conseguindo entender aquilo que desejamos que eles façam.
6º Ter muita calma e paciência (O MAIS IMPORTANTE).
Recomendamos sempre que no local escolhido como banheiro seja colocado um Tapete Higiênico ou um Sanitário (Pipi Dolly's ou Sanitário Xixi Dog). Em se tratando do Pipi Dolly's é indicado também o Acessório (Hidrante) no caso dos machos.
Visualizar em: http://www.canilpguaratiba.com/html/Condicionamento_Xixi.html