quinta-feira, 20 de outubro de 2011

RAÇAS PROIBIDAS DE EMBARCAR PELA GOL

A Gol decidiu vetar o transporte de cães e gatos com focinho curto em seus aviões. A regra entrou em vigor no final de setembro, nove dias depois da morte de um cão da raça Pug (de nome Santiago) em um avião da companhia.


O canino faleceu no dia 13 de setembro por parada cardiorrespiratória após ficar cerca de 10 horas dentro de uma caixa de transporte.


O esteticista de animais Fabio Cesar, dono do Santiago, ia de São Paulo (SP) para Vila Velha (ES) e levava com ele três cães da raça Pug. O vôo, inicialmente agendado para as 7h, foi adiado para as 10h50, mas ainda sofreu atraso de quase três horas. Segundo Fabio, o desembarque no Aeroporto Eurico Salles em Vitória-ES só aconteceu às 15h, sendo que ele não teve mais contato com os cães desde às 5h30, quando foram embarcados.


Segundo a Veterinária Fernanda Kerr “Câes e Gatos braquicefálicos, mais conhecidos como de focinho achatado, possuem uma estrutura nasal que dificulta a passagem de ar, aumentando o esforço cardio-respiratório. São animais que não toleram exercícios, se cansam facilmente, e possuem muita sensibilidade às altas temperaturas, por ter sua habilidade respiratória comprometida e a troca de calor diminuída. Por isso não devem ser expostos a situação de stress físico ou de temperatura. Atenção redobrada caso o animal esteja acima do peso.”


De acordo com a Veterinária Lilian Deise Storkc, que atendeu ao animal, a GOL foi negligente ao transportar os cães de Fabio. Até a última sexta feira 23, em seu site, a empresa proibia apenas o embarque de cães da raças Bulldog Inglês e Bulldog Francês, não considerando que outras raças, como o Pug por exemplo, também podem vir a manifestar sintomas de limitações respiratórias.


Atualmente o site da GOL passou a ter a seguinte redação em relação a esse assunto:
GOL


Cães e gatos  com até 30kg e em embalagens apropriadas podem viajar como bagagem em voos da GOL.


"IMPORTANTE! A GOL NÃO TRANSPORTA AS SEGUINTES RAÇAS DE ANIMAIS:
Caninos de Raças Braquicefálicas (de focinho curto): Buldogue Americano, Boston Terrier, Boxer, Griffin de Bruxelas, Pug Chinês, Chow Chow, Pug Holandês, Pug, Pequinês, Buldogue Inglês, Cavalier King Charles Spaniel, Buldogue Francês, Dogue de Bordeaux , Lhasa Apso e Shih tzu.
Felinos de Raças Braquicefálicas (de focinho curto): Persa, Burmês, Exótico e Himalaio."
(Gollog-Dicas de Envio-Animais Vivos-Condições: http://www.voegol.com.br/gollog/dicas-de-envio/animais-vivos/Paginas/default.aspx)




O artigo em questão não reflete necessariamente nossa opinião sobre o assunto, dessa forma objetivamos apenas nesse caso à divulgação da notícia da proibição por parte da Gol.
Até porque segundo a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) não existe variedades na raça Pug (Padrão CBKC da raça Pug: http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo9/pug.pdf).
Além disso no nome correto de um das raças descritas pela Gol é Griffon de Bruxelas e não Griffin de Bruxelas).


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A LIDERANÇA DA MATILHA

Etologia é a disciplina que estuda o comportamento dos animais do ponto de vista dos mesmos.
Sendo assim, na visão do cãozinho que trouxemos para nossa casa desde pequeno nós somos a sua matilha. E toda matilha possui, ou pelo menos deve possuir uma organização hierárquica com regras que devem ser seguidas por todos os seus membros. É de fundamental importância e para o bem de todos e principalmente do cão que o lugar de líder (alfa) dessa matilha seja ocupado por nós, caso contrário com toda certeza a harmonia da casa estará comprometida muito em breve e aquele cãozinho que foi trazido com o objetivo de fornecer muitas alegrias acabará se tornando um estorvo para todos.
Cães que não conhecem limites e que não aprenderam quais atitudes esperamos deles acabam se tornando carentes, inseguros, infelizes e inúmeras vezes agressivos.
Dessa forma entender como um cão vê o mundo e a agir sobre este ponto de vista tentando "falar" com ele na mesma linguagem desde o dia de sua chegada é sem sombra de dúvidas de fundamental importância.
Pois o problema reside justamente quando não nos preocupamos ou quando não conseguimos nos estabelecer hierarquicamente frente ao cão como alfa da matilha e o cão acaba ocupando tal lugar.
Cabe então ao líder (um de nós) mostrar ao cão, desde sempre e de forma bem clara tudo aquilo que ele não pode fazer e tudo aquilo que desejamos que ele faça, colocando-o na posição hierárquica que lhe é devida e o tornando nosso seguidor.